Reproduzo as pérolas do diretor Alexander Pickl para a divulgação do filme Show de Bola. Dispensa qualquer comentário. Diz o release:
"É claro que havia um problema de trabalhar com crianças da favela. Nunca tínhamos certeza se nossos atores principais compareceriam no dia seguinte para a filmagem. (...) Sempre tínhamos medo de que nossos atores principais entrassem numa briga de gangues e fossem mortos."
"Precisamos andar uma vez à noite ao longo da Av. Copacabana, caso queiramos ver qual o valor que tem o futebol no Brasil. Ali realmente cada centímetro quadrado está marcado para campos de futebol de praia. Milhares jogam futebol nesses lugares durante as 24 horas do dia. Em toda a parte. Na praia, nos fundos das casas, nas favelas. Ali, futebol é uma forma de ver o mundo"
"Muitas vezes éramos alvo de tiros. Uma vez fomos presos pela polícia militar e ameaçados pela máfia das drogas."
"Vimos tudo, até mesmo esquinas como a Villamimosa, que, como turista branco, realmente deveria ser evitada, se não quiser ser morto a tiros depois de 50 metros."
"Tínhamos ainda um outro contato com um expert, que atua como guia nas favelas e consegue extorquir muito dinheiro dos turistas."
"Na zona norte, um bairro onde fazem vodu, só nos foi pedido comprar um certo número de telhas, cimento e tábuas para que eles pudessem arranjar um pouco o seu negócio de vodu. Uma experiência bizarra."
"Pode acontecer de termos feito um acordo com um líder de uma favela, mas na semana combinada para a filmagem, este líder poderá não estar mais vivo. (...)Tudo é muito corrupto e arcaico nas favelas".
"Como pode ser visto muito bem no filme, vistas a distância, as favelas parecem colméias de abelhas. Em Cantagalo, uma das favelas, descobre-se, de muito longe, no meio desse favo cinzento, uma construção branca e muito alta, que se parece com aquilo que imaginamos ser uma vila de um barão das drogas da Colômbia."
"Um médico de Munique e meu amigo me contou que se parte de uma taxa de 100% de aidéticas entre as prostitutas."
"Não queríamos acreditar, mas no nosso giro noturno por uma zona rochosa, realmente vimos crianças das cavernas. Durante a noite, às 3 da manhã, vieram crianças de 7 anos de uma fdas cavernas, enroladas apenas em cobertas, pedindo-nos comida e capas de chuva e depois desapareceram novamente nas cavernas."
"Por sorte não existe cinema com estímulo olfativo. Em muitas favelas foi necessário juntar todas as forças para que a equipe toda não vomitasse sem parar. O mau cheiro era imenso."
"Deve-se entender que nas favelas a vida nem é tão ruim assim. Existe um senso comunitário bem forte e são as pessoas mesmas que se atendem. Criam um ou dois porcos em suas casa. Uma vez ao mês é carneado um porco, o que dá motivo para uma grande festa em toda a vizinhança."
"Estávamos absolutamente livres de preconceito e abertos para tudo o que podia ser visto e vivenciado"
Fonte: blog do Marcelo Janot
"É claro que havia um problema de trabalhar com crianças da favela. Nunca tínhamos certeza se nossos atores principais compareceriam no dia seguinte para a filmagem. (...) Sempre tínhamos medo de que nossos atores principais entrassem numa briga de gangues e fossem mortos."
"Precisamos andar uma vez à noite ao longo da Av. Copacabana, caso queiramos ver qual o valor que tem o futebol no Brasil. Ali realmente cada centímetro quadrado está marcado para campos de futebol de praia. Milhares jogam futebol nesses lugares durante as 24 horas do dia. Em toda a parte. Na praia, nos fundos das casas, nas favelas. Ali, futebol é uma forma de ver o mundo"
"Muitas vezes éramos alvo de tiros. Uma vez fomos presos pela polícia militar e ameaçados pela máfia das drogas."
"Vimos tudo, até mesmo esquinas como a Villamimosa, que, como turista branco, realmente deveria ser evitada, se não quiser ser morto a tiros depois de 50 metros."
"Tínhamos ainda um outro contato com um expert, que atua como guia nas favelas e consegue extorquir muito dinheiro dos turistas."
"Na zona norte, um bairro onde fazem vodu, só nos foi pedido comprar um certo número de telhas, cimento e tábuas para que eles pudessem arranjar um pouco o seu negócio de vodu. Uma experiência bizarra."
"Pode acontecer de termos feito um acordo com um líder de uma favela, mas na semana combinada para a filmagem, este líder poderá não estar mais vivo. (...)Tudo é muito corrupto e arcaico nas favelas".
"Como pode ser visto muito bem no filme, vistas a distância, as favelas parecem colméias de abelhas. Em Cantagalo, uma das favelas, descobre-se, de muito longe, no meio desse favo cinzento, uma construção branca e muito alta, que se parece com aquilo que imaginamos ser uma vila de um barão das drogas da Colômbia."
"Um médico de Munique e meu amigo me contou que se parte de uma taxa de 100% de aidéticas entre as prostitutas."
"Não queríamos acreditar, mas no nosso giro noturno por uma zona rochosa, realmente vimos crianças das cavernas. Durante a noite, às 3 da manhã, vieram crianças de 7 anos de uma fdas cavernas, enroladas apenas em cobertas, pedindo-nos comida e capas de chuva e depois desapareceram novamente nas cavernas."
"Por sorte não existe cinema com estímulo olfativo. Em muitas favelas foi necessário juntar todas as forças para que a equipe toda não vomitasse sem parar. O mau cheiro era imenso."
"Deve-se entender que nas favelas a vida nem é tão ruim assim. Existe um senso comunitário bem forte e são as pessoas mesmas que se atendem. Criam um ou dois porcos em suas casa. Uma vez ao mês é carneado um porco, o que dá motivo para uma grande festa em toda a vizinhança."
"Estávamos absolutamente livres de preconceito e abertos para tudo o que podia ser visto e vivenciado"
Fonte: blog do Marcelo Janot