sábado, maio 19, 2007

LISTA DOS FILMES VISTOS ENTRE JANEIRO E MARÇO DE 2007

O tamanho da lista é proporcional à minha frustração por não ter conseguido escrever sobre estes filmes. Falta de tempo... Segue:

Os Idiotas, Lars Von Trier (1998, Dinamarca)
Você é Tão Bonito, Isabelle Mergault (2005, França)
Os Trapaceiros, Woody Allen (revisão) (2000, EUA) Crítica hilária e quase amarga sobre a cafonice que os novos ricos levam atrelada à ascensão financeira e social
Butch Cassidy, George Roy Hill (1969, EUA)
O Bandido da Luz Vermelha, Rogério Sganzerla (1968, Brasil)
Carmen, Jean-Luc Godard (1984, França)
Vidas Secas, Nelson Pereira dos Santos (1963, Brasil)
O Passageiro, Flávio Tambellini (2007, Brasil) O filme passou batido, mas merecia uma análise mais detalhada. Principalmente por abordar com fidelidade a classe média alta da zona sul do Rio.
Ladrão de Casaca, Alfred Hitchcock (1955, EUA)
Mais Estranho que a Ficção, Marc Forster (2006, EUA)
O Invasor, Beto Brant (revisão) (2001, Brasil)
Limite, Mário Peixoto (1931, Brasil) Obra-prima. Dos enquadramentos, passando pela fotografia até as Gymnopédies, de Satie.
Terra Estrangeira, Walter Salles e Daniela Thomas (revisão) (1995, Brasil)
A Lira do Delírio, Walter Lima Jr. (1978, Brasil)
São Paulo S/A, Luis Sérgio Person (1965, Brasil)
Volver, Pedro Almodóvar (revisão) (2006, Espanha) Penélope Cruz arrebata graças a grande direção de Almodóvar. Apesar de toda a anunciação das retomadas do diretor, esse não é um de seus melhores filmes.
2046, Wong Kar-Wai (revisão) (2004, China, Hong Kong, França, Alemanha) Não adiantou tentar mais uma vez. Simplesmente não me envolvi com o filme, apesar de considerar louvável a abordagem estética.
Pequena Miss Sunshine, Jonathan Dayton e Valerie Faris (revisão) (2006, EUA)
O Novo Mundo, Terrence Malick (2005, EUA) Trabalho impecável de fotografia, montagem e trilha sonora baseada em Wagner. Só não me convence a história da Pocahontas e a chegada da "civilização".
O Céu de Suely, Karim Ainouz (revisão) (2006, Brasil) Roteiro simples, com a atuação de Hermila Guedes, mais fotografia arrebatadora resultam num filme belíssimo.
Árido Movie, Lírio Ferreira (revisão) (2006, Brasil)
O Labirinto do Fauno, Guillermo del Toro (2006, México, Espanha, EUA) A fantasia se torna mais interessante quando tem como pano de fundo um contexto político de tanta adversidade. É uma pena que o vilão seja tão mau e sem nuances.
Os Infiltrados, Martin Scorsese (revisão) (2006, EUA)
A Rainha, Stephen Frears (2006, Reino Unido, França, Itália) Ver texto sobre o filme.
Boa Noite e Boa Sorte, George Clooney (revisão) (2005, EUA) Um dos melhores de 2006. Ver texto sobre o filme.
Match Point, Woody Allen (revisão) (2005, Reino Unido, EUA, Luxemburgo) Woody Allen teve um insight com um roteiro tão original e um filme tão bem executado. Além disso, mudou de clima. E isso foi muito bom.
Uma Mulher é Uma Mulher, Godard (1961, França) Godard sempre vai me fascinar pela metalinguagem e pela relação promíscua que seu cinema tem com a literatura. Mais uma obra de gênio.
Borat, Larry Charles e Sacha Baron Cohen (2006, EUA) Eu ria no cinema, mas com um certo pudor. Afinal, Borat é politicamente incorreto. E isso rende grandes discussões.
Amigas com Dinheiro, Nicole Holofcener (2006, EUA) Não é um filme de mulherzinha, tampouco um filme pipoca. É o cinema independente americano que infelizmente foi julgado pelo título.
Um Dia Muito Especial, Ettore Scola (1977, Itália) História amarga sobre o fascismo. E minha admiração por Mastroianni aumenta cada vez mais.
Swimming Pool, François Ozon (revisão) (2003, França, Reino Unido) Ozon continua sendo um dos meus diretores preferidos no cinema contemporâneo. A dupla perfeita Charlotte Rampling - François Ozon se repete no inesquecível Sob a Areia.
Marcas da Violência, David Cronenberg (revisão) (2005, EUA) Um dos melhores filmes de 2005. Ver texto sobre o filme.
Uma Adolescente de Verdade, Catherine Breillat (França, 2000) Roteiro fraco que tenta se sustentar nas repetidas cenas de uma bela nudez virginal. O desfecho surpreendente vem tarde demais.
Djomeh, Hassan Yektapanah (2000, França, Irã) Estou descobrindo que gosto de filmes iranianos. O tempo deles possibilita uma absorção menos apressada. Djomeh tem um roteiro simples e bonito e imagens para contemplação.
O Fundo do Mar, Damian Szifron (2003, Argentina) Excelente roteiro, boas atuações e com um clima de Abraço Partido. Tem tudo para ser um sucesso se for lançado aqui.
A Grande Viagem, Ismael Ferroukhi (2005, França, Marrocos) Esse franco-marroquino é clichê, muitos disseram. Um road movie e a mudança interna do protagonista ao longo da viagem. Mas clichês, às vezes, são muito bons. Este é um.
Pai e Filho, Aleksandr Sokurov (2003, Rússia, Alemanha, Itália, Holanda) Ver texto sobre o filme.
Samurai Fiction, Hiroyuki Nakano (1998, Japão) Linguagem pop que funciona até certo ponto. Depois as piadas começam a se repetir e a sensação é a de que o filme não vai acabar.
A Verdade Nua, Atom Egoyan (2005, Canadá, Inglaterra) Boa atuação de Kevin Bacon. Coleção de clichês e tentativas de criar clima de suspense a partir de uma trilha sonora irritante e constante.
Viva Argélia!, Nadir Moknèche (2004, Argélia, França) O diretor é chamado de "Almodóvar da Argélia". Não é pra menos: mesmo num filme político e com um clima tenso de guerra a personagem que interpreta a prostituta rende cenas hilárias.

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