segunda-feira, outubro 01, 2007

DUAS OU TRÊS COISAS SOBRE O FESTIVAL DO RIO

A massa clama por Piaf
Na sessão inaugural do filme Piaf – Um Hino ao Amor, no Cine Palácio, o público batia palmas clamando pelo início da sessão, que já passava dos 30 minutos de atraso. Era o tempo para a entrada de toda a comitiva francesa que vinha para ver Piaf nas telas. Nem Ilda Santiago, organizadora do Festival, escapou da chuva de vaias quando subiu ao palco para apresentar o filme. Viva Piaf!

Salve o Cinema!
Na sessão de Mulher na Praia, no Espaço de Cinema, não havia mais lugares para os cinéfilos credenciados que entram depois do público pagante. Eis que se dá, então, o seguinte diálogo entre o bilheteiro e um crítico credenciado:
- Meu senhor, não custa nada liberar. A garotada aqui querendo assistir ao filme e o senhor barrando.
- O senhor é cinéfilo há muitos anos, sabe muito bem que não posso liberar a entrada se não há mais lugares.
- Tudo bem, o senhor me deixa entrar para ver se não há mais lugares. Se não houver, eu saio e encerramos a discussão. Ele entra e volta: - Têm, no mínimo, nove lugares! E nós somos seis! O bilheteiro, sem argumentos, libera a entrada e entramos.

Primeiras poltronas (ou a turma do gargarejo)
Ao contrário das sessões de circuito, no Festival as primeiras poltronas têm sido ocupadas na mesma proporção que as do fundo da sala. Acabei pegando um pouco a mania de assistir aos filmes quase colado à tela.

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